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sábado, 6 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Pergunta e Resposta
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Sofonias
INTRODUÇÃO
I. AUTOR E DATA
O livro de Sofonias é o nono na coleção da literatura profética dos hebreus. Em muitos particulares é um dos típicos "profetas menores", mas assinala "a primeira coloração de profecia com apocalípse". Sofonias era homem realista, sóbrio e controlado, ainda que não lhe faltassem poderes impressionantes de imaginação e poderosas e realísticas figuras de linguagem. É certo que ele era jovem quando escreveu sua profecia, mui provavelmente com não mais de vinte e nove anos de idade, quando começou a profetizar. Foi contemporâneo de Jeremias entre os profetas, e do bom rei Josias, de Judá. Alguns eruditos (por exemplo, Kirkpatrick, Doctrine of the Prophets, pág. 237 e segs.) comprazem-se em dizer que Naum também foi contemporâneo de Sofonias e que Sofonias surgiu perto do fim do ministério daquele, o qual, naturalmente, dizia respeito exclusivamente à cidade de Nínive. Mas, não podemos concordar com tido isso, pois, argumenta-se, a destruição de Nínive não teve lugar senão em 612 A. C. e Naum deve ser considerado como profeta mais próximo desse acontecimento do que do período coberto por 640-621 A. C., que foi a época em que Sofonias deve ter aparecido. (Ver anotação, quanto a isso, na obra de Ellison, Men Spake from God, pág. 70).
O aparecimento de Jeremias parece ter sido imediatamente depois das primeiras profecias de Sofonias. Há aqueles que asseveram que eram os dois profetas praticamente da mesma idade, porém, não existe prova sobre qualquer combinação íntima entre os dois. Efetivamente, em certos pontos, Jeremias percebeu a fraqueza e o perigo do reavivamento generalizado e súbito de Sofonias. Indubitavelmente Jeremias se regozijou com as reformas provocadas pela pregação de Sofonias, realizada por Josias; mas parece que Jeremias podia ver além- talvez por já ter vivido mais que o outro profeta-e que considera uma parte da reforma como mera formalidade externa, um gesto próprio de um movimento popular, e não uma purificação sincera e espiritual, dotada de qualidade de permanência.
Sofonias foi o primeiro profeta no período de duas gerações. Provavelmente já se tinham passado setenta anos desde que tinham sido ouvidas as vozes dos profetas do período da ascendência dos assírios-Isaías e Miquéias. A sorte que coube a Samaria, em 712 A. C., servia de solene memória sobre o poder, a majestade e a retidão de Deus. É possível que os cinqüenta anos anteriores ao reinado de Josias se tenham caracterizado por uma nova queda na degeneração e na esterilidade, na história de Judá. Seja como for, o vigor e o zelo da juventude de Sofonias eram qualidades necessárias em vista da situação que prevalecia, e são qualidades facilmente discerníveis em seu livro. A franqueza e o tom imperdoável dos pronunciamentos de julgamento são qualidades típicas de um homem jovem que possui fortes convicções e manifesta um grau incomum de sensibilidade moral e dedicação. O zelo reformador do jovem rei Josias (639-609 A. C.) tinha paralelo apropriado na fervorosa pregação do novo jovem profeta. Ambos "vieram ao reino para um tempo tal como aquele" e a juventude de ambos e os anos difíceis que os moldaram prepararam-nos bem para desempenhar um digno papel naquela nova era. O dr. George Adam Smith sugere que o nome de Sofonias, que significa "Jeová tem guardado (ou ocultado)", pode indicar que seu nascimento teve lugar durante o tempo da matança efetuada por Manassés. (The Book of the Twelve Prophets, Vol. 2, pág. 47). De qualquer modo, o que é certo é que quando, na providência de Deus, Sofonias se apresentou no palco dos acontecimentos de Judá, ele marcou o início do uma nova linha de profetas que deveria incluir Jeremias, Habacuque, Obadias e Ezequiel (além de Naum, se for aceita a data posterior para sua profecia), todos os quais procuraram salvar Judá da sorte que já tinha envolvido o reino do norte. Por conseguinte, é possível dizer com certeza que o corpo principal do livro deve ser associado com a reforma ligada com Josias, que teve lugar em 621 A. C., e é razoável supor que a pregação de Sofonias foi uma das causas contribuintes dessa reforma. Portanto, podemos concluir que a data provável foi cerca de 627 A. C.
II. CIRCUNSTÂNCIAS DE SUA ELOCUÇÃO
Conforme já foi indicado, as circunstâncias dentro das quais Sofonias foi chamado a profetizar eram, a um e ao mesmo tempo, perigosas e promissoras. Durante o longo reinado de Manassés (696-642 A. C.), o perverso filho do bom rei Ezequias, o estado moral e religioso de Judá se tinha tristemente deteriorado (#2Cr 33.1-11). Durante todo o seu reinado ele se tinha oposto ao reavivamento religioso que havia caracterizado o reinado de seu pai. Manassés edificou novamente os altares que seu pai havia derrubado e restaurou a aviltante adoração da natureza associada à adoração de Baal. Superstição, adoração das estrelas e até mesmo sacrifícios humanos, se tornaram parte de uma religião de formalidades e cerimônias externas privada de realidade interna e sem convicções espirituais ou éticas. (Ver Apêndice I a Reis, "A Religião de Israel no período da Monarquia"). É possível fotografar tudo isso como "o sinal de uma alma desesperadamente ansiosa a procurar, cegamente, como propiciar os misteriosos poderes divinos-a volta fanática à religião de seu avô" (I.S.B.E.), mas, quando muito não passava de um externalismo e de um sincretismo religioso que pagava muita deferência aos senhores assírios e, para os profetas, não passava de uma clara e precipitada iniqüidade. Aqueles que haviam tentado preservar a pureza da adoração a Jeová tinham sido recompensados por seus esforços, com a perseguição e até mesmo com a morte. "Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo" (#2Rs 21.16).
É verdade, naturalmente, que Manassés se arrependeu dessa atitude antes de sua morte e que "humilhou-se muito perante o Deus de seus pais" (#2Cr 33.12). Também é evidente que as más tendências de seu reinado não haviam conquistado inteiramente o apoio do povo. Uma vez mais, havia um remanescente que não havia dobrado os joelhos; havia aqueles que desejavam e trabalhavam para a vinda de tempos melhores. Era esse fator que tornava aquele período ao mesmo tempo promissor e perigoso. Josias tornou-se rei de uma nação, dentre a qual muitos ansiavam por uma religião mais pura e estavam prontos tanto para ouvir Sofonias como para seguir o rei em seu zelo reformador.
Também se deve fazer menção da invasão da Média e da Assíria pelos citas, em 632 A. C., que transformou seus campos frutíferos em um deserto, como se uma nuvem de gafanhotos tivesse passado por eles. "A guerra era sua principal atividade, e serviram de terrível flagelo para as nações da Ásia Ocidental. Romperam a barreira do Cáucaso em 632 A. C. e, avançando através da Mesopotâmia, pilharam a Síria e estavam prestes a invadir o Egito quando Psamatique I os comprou com ricos presentes" (Porter, I. S. B. E., pág. 2.706). O relato dessa invasão, que é dado por Heródoto, no Livro IV de sua História, tem recebido alguma confirmação mediante pesquisas recentes sobre a questão e serve para explicar o decadente poder da Assíria, o que permitiu Josias levar a efeito suas reformas e deu à Babilônia a oportunidade de assumir a ascendência. Alguns eruditos, por outro lado, duvidam da exatidão do relato de Heródoto, em vista dos erros demonstráveis ali contidos e porque ele é nossa única fonte de autoridade para a história de que os citas chegaram tão ao sul e ao oeste a ponto de chegarem a fronteira egípcia. Além disso, é argumentado que, visto que estamos a tratar de uma "linguagem escatológica tipicamente vaga, em que tudo é visto através de uma nuvem de poeira", os julgamentos aqui anunciados não podem referir-se àquela invasão. (Ver Ellison, Men Spake from God, págs. 81, 68). Não é essencial, entretanto, supor que a invasão cita é aqui retratada, mas é razoável sustentar que, sabendo a respeito como com certeza sabia, Sofonias teria visto nela um quadro do que aconteceria se Judá persistisse em seu presente curso de rebelião contra o Senhor. Em realidade, a invasão cita parece não ter atingido Judá de forma alguma; seu opressor, afinal de contas, e o instrumento do julgamento de Deus, foi a Babilônia.
III. A MENSAGEM DE SOFONIAS
Sofonias era habitante de Jerusalém. Isso é óbvio em vista de certas referências a locais específicos da cidade, que só poderiam ter sido feitas por alguém que estivesse bem familiarizado com eles (cfr. #Sf 1.4, "deste lugar"; ver também #Sf 1.10,11,12). Na cidade, o profeta observava a populaça, que se inclinava a viver mediante a força e a fraude entre si mesmos, mostrando-se idólatra e cética para com Deus. Suas primeiras profecias, por esse motivo, estão envolvidas numa melancolia sem alívio; o traço negro, na face de Deus é mui claramente perceptível no quadro que temos em #Sf 1.1-3.8. Desse ponto em diante, todavia, soa uma nova nota -a esperança de salvação universal e a restauração final para Judá. A seção de #Sf 3.9-20 é tão diferente da que a antecede que alguns eruditos a separam do resto do livro; porém, não há razão pela qual isso deva ser feito. É verdade que o grande peso da pregação profética de Sofonias dizia respeito ao julgamento, súbito, iminente e desastroso, contra Judá e as nações circunvizinhas. Contudo, freqüentemente descobrimos que aqueles que mais claramente discernem os julgamentos de Deus contra o mundo em geral, são aqueles que também vêem o arco-íris de Seu amor e misericórdia arqueados no horizonte do futuro. Sofonias, pois, apesar de ter predito os julgamentos que sobreviriam a Judá, viu-os como um expurgo necessário e essencial para que Judá se tornasse a nação bendita do Senhor e Sua criada perante o mundo inteiro.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Natal
Precisamos despertar para entender o verdadeiro significado do natal, apesar de sabermos que o nosso Senhor Jesus Cristo não nasceu exatamente neste dia, o mês provavel é março; ensinar as crianças a pedir bençãos e presentes a ´´papai noel``, é uma grande heresia e erro que infelismente muitos pais cometem.
O apóstolo Paulo ficou perplexo com a idolatria que ele viu em Atenas´´O seu espirito se revoltava em face da idolatria...``(At.17.16), hoje não tem sido diferente, porém precisanos entender a finalidade do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo o profeta Isaias assim profetizou,´´Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Prícipe da paz.``, vamos neste natal agradecer a este pai por tão rico e gracioso presente.
sábado, 8 de maio de 2010
LIVRO DE JOEL
"O estilo de Joel é preeminentemente puro. Caracteriza-se pela fluência e regularidade nos ritmos, nas sentenças completas e na simetria dos paralelismos. Com o poder de Miquéias ele combina a ternura de Jeremias, a vivacidade de Naum e a sublimidade de Isaias" (A. R. Fausset).
II. DATA
O livro apresenta ao estudioso muitos problemas e talvez o primeiro e mais importante deles é determinar onde colocá-lo entre os outros profetas do Antigo Testamento. Essa dificuldade pode ser mais bem percebida quando se sabe que já foi colocado em quase todos os períodos da dispensação profética. Pelo simples fato que menção nenhuma é feita sobre a Assíria ou a Babilônia, é admitido que Joel tenha exercido seu ministério antes do levantamento da primeira ou depois do declínio da última. Por conseguinte, há concordância quase universal que o livro deva ser posto ou entre os primeiros livros dos profetas ou entre os últimos. É verdade que muitos eruditos modernos favorecem a data mais recente, mas isso de forma alguma é universalmente reconhecido e diversos fatores parecem sugerir que a data mais antiga está bem dentro dos limites da possibilidade. Entre esses fatores temos primeiramente o quadro do reino. Toda a menção ao rei é abafada quase ao máximo, o que confirmaria o ponto de vista que o período do livro foi o de Joás o qual, embora rei, ainda era menor de idade, quando Joiada agia como regente (#2Rs 12.1 e segs.). Paralelamente a isso, no livro de Joel o sacerdócio é considerado com a maior honra e respeito. A adoração no templo era diligentemente mantida e o aspecto mais negro do desastre causado pela seca e pelos gafanhotos era o fato que as ofertas diárias não podiam ser continuadas (#Jl 1.9). A religião deve ter sido geralmente praticada quando nenhuma outra coisa parecia pior que isso. Esses fatos, para dizer a verdade, se adaptariam aos tempos da minoridade de Joás.
Em segundo lugar, além disso, não há qualquer referência ao reino do norte, tão próximo geograficamente e tão interrelacionado com Judá em período posterior. Se preferirmos a data mais antiga parece natural que, em vista de tudo quanto Judá havia sofrido às mãos de Atalia, a infame filha de Acabe (#2Rs 11.1 e segs.), haveria apenas raras referências a Israel, nos apelos do profeta ao reino do sul.
Uma terceira característica que dá apoio à data mais antiga do livro é que as passagens condenatórias parecem ser uma relíquia dos dias mais combativos de Israel e não dos dias de seu período mais enfraquecido, quando declinava, condição que seria refletida no livro se a profecia pertencesse a data mais recente como querem alguns críticos.
Outro argumento em favor da data mais antiga é o que se encontra nas referências cruzadas que podem ser observadas entre as profecias de Joel e de Amós. Naturalmente que alguns têm argumentado que Joel emprestou dados de Amós; mas, devido ao caráter dessas várias referências é de arguir-se, se não conclusiva, provavelmente, que se deu justamente o oposto, ou seja, que Amós iniciou sua profecia onde Joel deixou a sua (cfr. #Am 4.6 com #Jl 2.12; #Am 9.13 com #Jl 3.18). Esse ponto é plenamente desenvolvido na obra de Kirkpatrick, Doctrine of the Prophets, págs. 63-65. A tudo isso pode ser adicionado o fato que, no tempo de Amós a idéia do "dia de Jeová" era comum e que, de conformidade com a aparente íntima conexão entre Amós e Joel, é evidente que isso só era familiar porque Joel assim o tinha feito, em seu ministério, anterior ao de Amós.
Concluindo, há certo número de alusões a eventos históricos que, se corretamente interpretadas, parecem exigir a data mais antiga. #Jl 3.17,19, que falam de estrangeiros "a passar" pela terra e que acusam o Egito e Edom de derramar "sangue inocente", bem podem referir-se à invasão de Judá por Sisaque (#1Rs 14.25) e à revolta dos edomitas durante o reinado de Jorão (#2Rs 8.20-22). Novamente, a acusação de Joel contra os fenícios e filisteus (#Jl 3.4,6) pode ser comparada com o relato do escritor das Crônicas a respeito dos assaltos dos filisteus durante o reinado de Jorão em Judá (#2Cr 21.16), e aos oráculos de Amós contra ambas essas nações (#Am 1). Igualmente, na menção ao "vale de Josafá" (#Jl 3.2), há uma possível referência ao fato desse rei haver derrotado Moabe, Amom e Edom, no vale de Beraca (#2Cr 20.26). Tudo isso seria coerente com a posição tradicional que coloca o livro de Joel entre os primeiros profetas no "cânon", posição essa que não pode ser voluvelmente abandonada como se fosse inteiramente fortuita, visto que é inegável que o presente arranjo dos livros foi, naquele tempo, tencionado como cronológico.
Tudo quanto dissemos não deve ser entendido como inferência que não existem argumentos a favor da colocação do livro de Joel entre os escritos após o retorno do cativeiro. As principais razões apresentadas em defesa dessa posição podem ser arranjadas como segue. Segundo dizem, a natureza geral da linguagem e do estilo, particularmente o fraseado de #Jl 3.1,17, parece exigir que o livro tenha sido composto após a destruição de Jerusalém em 586 A. C. A ausência de qualquer referência ao reino do norte sugere que este, de fato, não mais existia como entidade política separada. A ausência de qualquer repreensão aos pecados nacionais e, especialmente, à idolatria, é incoerente com o estado de coisas que dominava antes do exílio. A atitude hostil, adotada para com outras nações pagãs, é mais característica de um período posterior, quando o nacionalismo judaico se tornou mais estritamente exclusivista. A predominância do sacerdócio nas atividades diárias e a ardente devoção pelos sacrifícios no templo não eram tão típicas no período pré-exílico, mas, em realidade, pertencem a dias mais recentes, na comunidade menor e mais intimamente ligada dos exilados que voltaram.
O argumento que se baseia no estilo e na linguagem é, quando muito, extremamente falho, pois, no caso dos profetas, existem outros fatores, além dos puramente pessoais, a complicar a questão inteira. "Os remanescentes da literatura hebraica são muito parcos para por eles decidirmos com certeza o que era e o que não era possível em um período particular. A uniformidade da pontuação massorética obliterou muitas distinções de pronúncia, que teriam servido como indicações" (Kirkpatrick, op. cit., 72). A referência, em #Jl 3.1, a "renovarei o cativeiro" não tem de significar necessariamente que essas palavras tenham sido proferidas durante ou após o exílio; também foram empregadas por Amós (#Am 9.14) e por Oséias (#Os 6.11), e são perfeitamente consistentes quando usadas pelos profetas que viram claramente no futuro os desastres que profetizaram que sobreviriam.
A ausência de qualquer referência ao reino do norte também não pode ser considerada conclusiva; pois enquanto que esperanças de reunião foram mantidas por outros dos profetas anteriores, nenhum deles esteve tão próximo, quanto ao tempo, do amargo e cruel despotismo de Atalia, como Joel; e seria de esperar que quaisquer referências a essa parte da terra, da qual tinha vindo uma governante tão cruel e perversa, deveriam desaparecer em segundo plano. Além disso, em conexão com a ausência de reprovação contra as transgressões nacionais, não podemos assumir que os dias que se seguiram à volta do exílio foram livres de pecados dignos de ser acusados, tanto políticos como eclesiásticos. Esdras, Neemias e Malaquias encontraram muito contra o que falar. Tentar encaixar Joel nessa situação levanta tantas dificuldades quantas se propõe solucionar. O mesmo também pode ser dito a respeito do argumento de que a atitude inteira do livro é caracterizada por um nacionalismo fanático, que se manifestou mais tarde. Nada conclusivo pode ser derivado daí. De fato, esse argumento pode disparar pela culatra. Os profetas mais antigos ou fazem silêncio (Oséias) sobre a questão dos pagãos, ou se mostram interessados apenas em sua destruição final (Amós), enquanto que os mais recentes podem ver um remanescente sendo salvo, dentre cada nação debaixo do sol.
Quanto à predominância sacerdotal e a tendência ritualista que se afirma ser característica dos tempos pós-exílicos, é necessário dizer apenas que tal característica pode aparecer em toda época quando fenece a religião vital. Que isso não era fenômeno desconhecido nos dias dos primeiros profetas pode ser visto por #Is 1.11-15. Portanto, há sólidas razões para apoiarmos a data antiga, tradicionalmente aceita, para a profecia de Joel. Por mais imponentes e impressionantes que sejam os argumentos contra essa posição, parecem envolver-nos cada vez mais, obrigando-nos a ajustar os fatos que possuímos à teoria sobre uma data mais recente, o que cria mais e maiores dificuldades do que aquelas que ficam resolvidas.
III. AUTOR
No tocante ao próprio Joel, pouco sabemos além do fato que ele era filho do Petuel (#Jl 1.1) e que, com toda a probabilidade, ele vivia em Jerusalém. As muitas referências à cidade revelam um grande amor a ela e íntimo conhecimento de sua história e adoração (#Jl 1.14; #Jl 2.1,15,32; #Jl 3.1-2,6,16-17,20-21). "Joel", que significa "Jeová é Deus", era um nome favorito (#1Sm 8.2; #1Cr 6.36; #1Cr 7.3; #1Cr 11.38; #1Cr 15.7; #1Cr 27.20). Pelas passagens de #Jl 1.13-14 e #Jl 2.17 pode-se deduzir que ele não era sacerdote. Ele viveu e profetizou numa época quando o povo de Judá ainda não havia caído naquela extrema depravação que, em tempos posteriores, atraiu contra eles tão pesados castigos. Isso parece situá-lo ou no início do reino de Joás ou entre o reino de Joás e o de Uzias (#2Rs 11.17-18; #2Rs 12.2-16; #2Cr 24.4-14). Provavelmente ele também era contemporâneo de Oséias e Amós e, assim eles se dirigiam a Israel, ele se dirigia a Judá. Se esse foi o caso, provavelmente foi logo após o reino idólatra de Atalia, a infame filha de um iníquo casal, Acabe e Jezabel (#2Rs 11), quando, sob a influência de Joiada (#2Cr 23.16-21; #2Cr 24.14,18), estava tendo lugar algo da natureza de um reavivamento religioso.
IV. CIRCUNSTÂNCIAS
Aconteceu de tal modo que, na providência de Deus, a terra ficou literalmente desolada por uma praga de gafanhotos, havendo tal escassez de alimentos que provocou a descontinuação das ofertas de alimentos e das libações na casa de Deus (#Jl 1.13). "Mas, embora tal praga possa ter, a princípio, despertado extrema apreensão no profeta e impulsionado sua alma até às mais baixas profundezas, depois de examinar suas palavras ficamos convencidos que elas se referem a uma ansiedade vindoura ainda maior, uma incursão de adversários que infligiria terríveis assolações à terra, deixando-a desolada e nua atrás de si, segundo haviam feito aqueles gafanhotos" (S. L. Warren, em Ellicott’s Commentary, pág. 437).
Joel apareceu em Jerusalém para declarar que aquela invasão de gafanhotos era um quadro de uma visita de Deus, em ira e julgamento. Ele apelava em prol de um ato de arrependimento nacional, uma festa solene (#Jl 2.12), e exortava os lideres religiosos a mostrar bom exemplo (#Jl 2.15-17). Então profetizou o retorno do favor de Deus e da prosperidade da terra (#Jl 2.18-20), bem como a remoção de seus inimigos (#Jl 2.21-27). Depois disso, de um modo que não tem significação fora da inspiração divina, ele passou a descrever o derramamento do Espírito Santo que se seguiria (#Jl 2.28-32). No dia de Pentecoste, o veredito de Pedro foi: "isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (#At 2.16). Adiante, Joel é levado a profetizar sobre a destruição final de todos os inimigos de Deus e de Seu povo (#Jl 3.1-21).
V. INTERPRETAÇÃO
A descrição acima, sobre o conteúdo do livro de Joel, pressupõe uma resposta a uma pergunta que não é universalmente admitida. Joel estava descrevendo uma real praga de gafanhotos, que então afligia a nação? Ou estava ele predizendo alguma praga semelhante que se verificaria no futuro? Ou estava antes predizendo que nações circunvizinhas invadiriam a terra do mesmo modo que a praga dos gafanhotos? Mesmo todas essas perguntas não exaurem as linhas possíveis de interpretação. Resta a última pergunta a respeito dos gafanhotos, se eles seriam ou não "gafanhotos escatológicos" e não históricos. Aqueles que afirmam ser esse o caso, declaram que em Joel não temos o caso de uma histórica invasão de gafanhotos; mas que tudo é ideal, místico e apocalíptico.
Pareceria, até mesmo para um leitor casual, que o primeiro capítulo, por exemplo, tem a clara intenção de ser histórico. G. A. Smith declara que "seus simbolismos são por demais vívidos, por demais reais, para terem natureza preditiva e mística. E a inteira interpretação apocalíptica se esbarra no mesmo versículo que a interpretação alegórica, a saber, #Jl 1.16, no qual Joel claramente fala de si mesmo como quem sofreu, juntamente com os ouvintes, por causa da praga que descreve" (The Twelve Prophets, Vol. 2, pág. 395). Por outro lado, "a linguagem do livro é muito agravada e ignominiosa para ser limitada à praga natural... sob o simbolismo dos gafanhotos ele devia estar descrevendo alguma mais fatal agência da ira Deus contra Israel" (ibid., pág. 390).
Por conseguinte, parece óbvio que, na visitação real dos gafanhotos, o profeta viu a aproximação de uma invasão de exércitos circunvizinhos. Os gafanhotos tinham vindo; as invasões ainda viriam. Além disso, parece evidente que, por essas coisas sobre as quais o profeta é impelido a falar, ele foi conduzido a referir-se aos juízos do "dia do Senhor", muito mais perscrutadores que qualquer praga física. O livro, portanto, é parcialmente histórico e parcialmente profético.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Um feliz 2010 para todos, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo nos ajude, nos ampare, amém.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
MINHA HISTÓRIA (2)
Para glória de Deus dirigi a congregação da Maravilha de dois mil e cinco até dois mil e nove, lá Deus fez proezas, almas salvas, novos obreiros, ...
Na última semana de Fevereiro colocamos a Igreja uma semana de oração, das 21hs até as 22hs; foi uma benção, um novo convertido que estava lutando para largar o vicio do cigarro pois o mesmo já fumava ha 34 anos, na sexta-feira ele já testificou, ´´Há dois dias eu não fumo, depois de trinta e quatro anos estou liberto.``; uma irmã testificou, ´´Recebi o dom de línguas estranhas.``; outros que há muito tempo não falavam em línguas estranhas voltaram a falar, crentes foram renovados e cheios do Espírito Santo.
Para o batismo do dia 21/02/10 só havia um candidato pronto após esta oração o número pulou para quatro, uma senhora que vivia oprimida pelo diabo a ponto de não poder colocar as sandálias do genro, pois o mesmo é servo do Senhor Jesus, quando ela colocava as sandálias o inimigo à oprimia, agora está batizada nas águas e testemunhando do amor do senhor Jesus Cristo, ontem dia vinte e três de Março de dois mil e dez após o término do culto uma irmã me disse, ´´Pb. Rogerio Brum, domingo enquanto o irmão ministrava uma oração eu fui curada de uma dor forte e de uma inchação que estava em minhas pernas.`` ...
Hoje dia dez de Janeiro de dois mil e doze fui indicado na A.G.O. de nossa Igreja para ser ordenado a Pastor, mui breve estarei fazendo as provas na convenção de pastores!!!
sábado, 7 de novembro de 2009
Certo ou errado
sábado, 17 de outubro de 2009
COMO DEVE SER O COMPORTAMENTO DA IGREJA ?
sábado, 26 de setembro de 2009
A ALEGRIA DO SENHOR É NOSSA FORÇA
Significado de Campo, Terra, Trigo, Mosto e Óleo.
( Jl cap.1.vers.10 )
a) Campo significa o mundo, o apóstolo Paulo fala de dois campos missionários, Judeus e gentios, em 2Cr 10.13,16 está escrito, ´´ Não nos estendemos além do que convém, ... para anunciar o evangelho nos lugares que estão alem de vós, e não em campo de outrem, ...``, aqui fala de missões mundiais.
b) Terra significa o ser humano, o nome Adão significa, ´´terra, solo``, foi assim que Deus criou o homem do pó da terra, Gn 1.1´´ No principio criou Deus o céu e a terra.``, a partir daí a origem é apresentada duma forma mais humana e mais inferior que a espiritual. A terra, ´´triste``, é o homem triste perante tais circunstancias.
c) Trigo significa palavra de Deus, assim como maná que veio do céu, alimento pois dele vem o cereal, era de suma importância para a época em que o profeta Joel viveu, se faltasse o trigo faltava alimento, um fato interessante que na maioria dos versículos sempre que fala de trigo, fala de vinho, ( mosto ), e óleo.
d) O Mosto significa, alegria, quando se consumia o vinho novo e puro o povo se alegrava e fazia festas Jz 9.13, a videira responde, assim há um convite, ´´ Deixaria eu o meu vinho, que alegra a Deus e os homens,...``, o sangue de Jesus Cristo nos traz uma grande alegria, pois através do seu derramamento, veio a remissão, redenção e liberdade pois Cristo disse ´´Está consumado``, ´´telestai``, ´´sois livre``, esta é a nossa alegria.
e) O Óleo,( azeite puro ), significa, riqueza e unção, riqueza trazia felicidade material e unção gozo no espírito e vitórias nas batalhas travadas, em Jz 9.9, a oliveira diz, ´´ Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam,...``, na descida do Espírito Santo vemos ali uma tão grande alegria, unção e riquezas de dons.
Conclusão: o mundo,( campo ), precisa de homens, ( terra ), com celeiros cheios de trigo,( palavra viva ), odre cheio de mosto ( alegria pura ) e vasilhas cheias de óleo, (azeite puro).
domingo, 6 de setembro de 2009
Minha Vida é Um Milagre
Outro fato importante na minha vida foi que em mil novecentos e noventa e quatro servir o Exército Brasileiro, me casei no dia dezoito de outubro de mil novecentos e noventa e sete, com Zélia Scalia B. Rodrigues, e no ano seguinte fui apresentado ao diaconato pelo então Pb. Sinval da Costa Mello, assumi o departamento jovem como presidente e a E. B. D. como superintendente sendo que continuei como superintendente no ano seguinte e no dia nove de julho de mil novecentos e noventa e oito nasceu o meu filho João Felipe Baltar Rodrigues. E minha linda filha, Amanda Scalia B. Rodrigues, nasceu no dia dez de julho de dois mil e dois, um grande presente para glória de Deus.
Em dois mil e três e dois mil e quatro trabalhei com o grupo de adolescentes e discipulado anos no qual num trabalho em conjunto ganhamos dezenas de almas para Jesus e para glória de Deus Pai, no mês de julho de dois mil e quatro fui colocado como segundo dirigente da congregação e no dia cinco de setembro fui colocado como primeiro dirigente da congregação e Pb. Devanil Francisco como meu segundo.
Assim que assumi a Igreja começamos uma obra de reforma do templo e construção da cantina e refeitório, iniciamos também o grupo de varões que contava com um bom numero e chegamos a viajar até Guapimirim, a banda de musica também recebia vários convites chegando até ser convidada para tocar e receber moção de aplausos na câmara de vereadores da cidade.
Foi aí que comecei a sentir uma certa pressão de determinadas pessoas, pessoas essas que sempre dei apoio, o Senhor começou a falar, usando servos dele através de profecias e revelações que pessoas tentariam ´´puxar o tapete`` , um certo dia um Pastor me disse: ´´Meu filho você pode até deixar que outros montem no cavalo, mas por favor não de as rédeas.``, um plano bem bolado foi executado e chegou até o ponto de marcarem uma reunião para tratarem de problemas num dia festivo, e aproveitando o ensejo fui covardemente agredido dentro do templo.
Sem apoio dos meus lideres não tive outra alternativa senão sair para um outro campo de trabalho.
Para glória de Deus Pai em janeiro de dois mil e nove assumi a direção de uma congregaçao com cento e quinze membros, sim, não mereço porém sinto a chamada para o santo ministério. Hoje dia sete de novembro de dois mil e nove, estou pedindo ao meu eterno e soberano Deus que me de novas ferramentas para trabalhar na sua obra, no dia vinte e seis de outubro, ministrei a palavra em um grande trabalho, no mercado de produtor, (ceasa), onde tinha cerca de mil pessoas, glória a Deus.
sábado, 15 de agosto de 2009
DESPERTA TÚ QUE DORMES!!!
O mesmo ainda diz que ouviu uma voz dizendo, ´´Mata a besta! vai mata logo!``, segundo relatos de parentes, ´´Ele se vestia de preto e dormia no cemitério.``, é para espantar.
Porém nós sabemos que a, ´´função``, do maligno é matar, roubar e destruir. Jesus Cristo porém veio para dar vida e vida com abundancia, que traduzindo significa, vida de paz, amor, saúde e prosperidade e no fim a vida eterna, numa cidade onde não haverá morte, nem dor, nem velhice, andaremos em ruas de ouro.
Sim, é verdade, aqui se mata para conseguir qualquer quantia de ouro, lá o ouro servirá para andarmos sobre ele, vale a pena crer.
Lá em Apocalipse diz, ´´Guarde o que tens para que ninguém roube a tua coroa``, quantos tem perdido a sua salvação por coisas tão banais, você e eu somos especiais para Deus.
sábado, 25 de julho de 2009
SÓ JESUS SALVA
Quando a Assembléia de Deus no Brasil está preste a comemorar cem anos vem a minha lembrança aqueles homens de Deus que não possuiam carros, mas que a pé, de charrete ou montados à cavalo saíam fazendo a vontade do Senhor da seara, que Deus salve o BRASIL.
Aqui na região serrana do Rio de Janeiro ouvimos testemunhos de obreiros que andavam cerca de duas horas, de uma cidade para outra atrás das ovelhas desgarradas do aprisco, muitas vezes saíam de Vassouras as dezesseis horas para chegar em Avelar as dezoito ou dezenove horas, porém incansavelmente pregavam as boas novas aos perdidos, muitos alcançaram a salvação.